INTRODUÇÃO
Natação é uma atividade eficiente que trabalha toda a musculatura e o condicionamento físico do idoso. Reza o dito popular que "o importante é envelhecer com saúde". Contudo, envelhecer sem nenhuma doença é exceção à regra. Segundo dados do Ministério da Saúde, 85% dos idosos brasileiros apresentam pelo menos um tipo de mal crônico. Entre eles, cerca de 15% apresentam, no mínimo, cinco enfermidades.
Além dos diversos tipos de medicamentos e terapias, a natação é um dos tratamentos mais indicados para as pessoas da terceira idade.
Médicos e instrutores são unânimes em afirmar que a natação é uma atividade completa porque trabalha toda a musculatura do corpo e o condicionamento físico. Por conta dessa eficiência, os benefícios são vários.
Para um idoso saudável, pode simplesmente ajudar a manter a forma e a disposição e retardar o envelhecimento. Mas em casos mais graves, nadar é recomendável para problemas respiratórios como asma ou dificuldades na capacidade de respiração. É importante também no auxílio ao tratamento de problemas circulatórios.
Algumas das doenças mais freqüentes entre as pessoas com mais de 65 anos são as do sistema ósseo ou do aparelho locomotor. Artrite, artrose, problemas nas juntas ou articulações estão entre as mais comuns. A água deixa a pessoa mais leve, permitindo fazer certos movimentos que não poderia fazer fora da piscina por causa do impacto.
Esse trabalho visa apresentar tudo que envolve o idoso e sua relação com a atividade física, sendo mais especifica a prática da natação.
2 PESQUISA BIBLIOGRAFICA
2.1 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
A natureza reduz o vigor do homem com a idade e segundo (Cooper, 1994):
“Uma das grandes tragédias de nossa sociedade ‘r que estamos aumentado a longevidade do homem e da mulher sem ensiná-los a reter a habilidade para operar independentemente. A maioria das pessoas passa aproximadamente uma década com alguma forma de incapacidade antes de morrer e, para a maior parte, deteriorações da capacidade fisica podem ser prevenidas, ou ao menos minimizadas, com um programa regular de treinamento de força”.
O treinamento de força citado por (Cooper, 1994) pode ser alcançado através da prática da musculação.
A capacidade física e a performance esportiva decrescem durante o processo de envelhecimento. Geralmente as alterações relacionadas com a idade começam a aparecer à partir dos trinta anos de idade (Campos, 2001, pág.81).
O envelhecimento acaba pôr comprometer negativamente tanto o aspecto psicológico quanto o social e o biológico. Isso mostra que o processo de envelhecimento é uma soma de vários fatores que necessitam ser tratados em conjunto e não de forma isolada.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem quatro fases para o envelhecimento:
- Meia-Idade= entre 45-59 anos;
- Idosos= 60-74 anos;
- Velhos= entre 75-90 anos;
- Muito Velhos= Acima de 90 anos;
-
2.2 O ENVELHECIMENTO E SUAS PERDAS
Sob condições normais, a capacidade de força apresenta seu pico entre vinte e trinta anos, diminui um pouco por vinte anos, e tem uma diminuição expressiva após os sessenta anos de idade (Campos,2001,pág.82).
Se o idoso adotar um estilo de vida, praticando uma atividade física como por exemplo a musculação, poderá retardar esse processo de dec línio de força.
Além da perda de força, o idoso em sua maioria tem uma redução sensível da massa muscular e aumento da gordura untramuscular.
Segundo Campos (2001, pág. 86), as doenças mais frequentemente relacionadas com a idade são:
-A maioria das doenças cardiovasculares;
-A Osteoporose;
-Diabetes;
-Hipertensão;
-Ateroesclerose;
-Depressão;
2.3 BENEFÌCIOS
Antigamente, uma pessoa de 60 anos, na maioria das vezes estava mais pra lá do que pra cá. Hoje, como em todo o mundo, as coisas mudaram, e muito. Temos uma população de idosos cada vez maior e, muitos até bem ativos.
O tempo cobra o seu preço sendo o envelhecimento inevitável, porém, muito pode-se fazer para que esse envelhecimento seja mais demorado, saudável e sem precisar dos outros.
O tempo cobra o seu preço sendo o envelhecimento inevitável, porém, muito pode-se fazer para que esse envelhecimento seja mais demorado, saudável e sem precisar dos outros.
Por preconceito ou desconhecimento, tem gente que acha velho um saco...
Vamos ver então, calcado na Fisiologia, como o corpo vai desacelerando, as conseqüências e o que é ou não, possível fazer em busca de melhor qualidade de vida na chamada terceira idade.
Lá no segundo grau, quando estudamos as células, aprendemos que as mitocôndrias são uma verdadeira usina geradora de energia aeróbia responsável pelas atividades contínuas e prolongadas. A energia anaeróbia fica no sarcoplasma. Lembram disso? Pois bem, a anaeróbia é a primeira a se perder com o avanço da idade. A mielina, camada gelatinosa que recobre certos tipos de nervos, sofre um desgaste natural interferindo diretamente nas fibras musculares brancas, as de contração rápida (tipo II). A gente sabe também que os nervos são formados por células que não se recompõem e são sensíveis à falta de oxigênio. Sendo assim, os ramos nervosos menores são os primeiros a morrerem desativando pouco a pouco os pequenos músculos. A gente vai morrendo de fora para dentro. Ou seja, distal para proximal. Interessante, né?
O VO² Máximo absoluto pode diminuir em torno de 8 a 10% por década levando à incapacidade de realizar atividades laborais simples. Astrand 1967, Bonjer 1968 e Hughes et Goldman 1970, citado por Farinatti, no III Seminário Internacional sobre Atividade Física para a Terceira Idade - 2000, sugerem que uma atividade laboral utilizando 33 a 50% do VO² Máximo não pode ser suportada por mais de sete horas. Isso em condições favoráveis de temperatura ambiente, estações de trabalho adequada e esforços repetitivos equilibrados.
Lá no segundo grau, quando estudamos as células, aprendemos que as mitocôndrias são uma verdadeira usina geradora de energia aeróbia responsável pelas atividades contínuas e prolongadas. A energia anaeróbia fica no sarcoplasma. Lembram disso? Pois bem, a anaeróbia é a primeira a se perder com o avanço da idade. A mielina, camada gelatinosa que recobre certos tipos de nervos, sofre um desgaste natural interferindo diretamente nas fibras musculares brancas, as de contração rápida (tipo II). A gente sabe também que os nervos são formados por células que não se recompõem e são sensíveis à falta de oxigênio. Sendo assim, os ramos nervosos menores são os primeiros a morrerem desativando pouco a pouco os pequenos músculos. A gente vai morrendo de fora para dentro. Ou seja, distal para proximal. Interessante, né?
O VO² Máximo absoluto pode diminuir em torno de 8 a 10% por década levando à incapacidade de realizar atividades laborais simples. Astrand 1967, Bonjer 1968 e Hughes et Goldman 1970, citado por Farinatti, no III Seminário Internacional sobre Atividade Física para a Terceira Idade - 2000, sugerem que uma atividade laboral utilizando 33 a 50% do VO² Máximo não pode ser suportada por mais de sete horas. Isso em condições favoráveis de temperatura ambiente, estações de trabalho adequada e esforços repetitivos equilibrados.
No ambiente de trabalho ninguém pensa nisso...
O custo energético pode ser descrito em MET, e 1MET corresponde a 3,5 ml/kg/min. Sendo assim, já é bem estabelecido na literatura uma classificação de medida em MET para as diversas atividades, uma delas, proposta por Brown e Crowden (1963), também citado por Farinatti, segundo a qual teríamos: trabalho sedentário ou muito leve 1 a 3 MET; Moderado 3 a 5 MET; pesado 5 a 8 MET e muito pesado mais de 8 MET por minuto. Conclui-se então que um idoso com valores de VO² Máximo abaixo de 31 ml/kg/min não possa nem trabalhar direito, e essa medida não é tão difícil de ser encontrada entre os idosos.
A massa muscular, em português claro, de uma forma geral vai "secando". Ou seja, perde-se massa muscular sendo esse processo acelerado com o sedentarismo, vida irregular, estresse e etc.
A massa óssea é outra estrutura também bastante prejudicada perdendo paulatinamente mais cálcio e a sua rigidez. A conseqüência mais grave e mais conhecida é a osteoporose. E por falar nela, são conhecidas duas formas: a primária causada pelo desgaste natural e deficiência hormonal, geralmente na terceira idade, e a secundária ligada a medicamentos tais como os corticóides.
Outros fatores estão relacionados ao sexo (feminino), a hereditariedade e à raça branca.
Aí vai mais uma doença ligada ao idoso e à lei do uso e desuso, embora possa também ter outras causas. A artrose. Se não usa, atrofia....
O corpo perde água também e uma das conseqüências é a diminuição da espessura dos discos intervertebrais que são formados por uma camada fibrosa e cheios d'água. Discos mais finos, menos mobilidade na coluna vertebral. Além do mais, a própria ação da gravidade já contribui para isso. O idoso fica mais baixo
...Alguma coisa aumenta no idoso. É a freqüência respiratória e por vezes a pressão arterial. Os ombros vão se projetando para a frente e as costas ficando arcadas dificultando os movimentos do músculo diafragma. A amplitude das passadas vai diminuindo e quando começa arrastar o chinelo... é o fim. O pé nem levanta mais. Como tudo pouco a pouco vai parando as dificuldades circulatórias vão aparecendo interferindo na pressão arterial.
O custo energético pode ser descrito em MET, e 1MET corresponde a 3,5 ml/kg/min. Sendo assim, já é bem estabelecido na literatura uma classificação de medida em MET para as diversas atividades, uma delas, proposta por Brown e Crowden (1963), também citado por Farinatti, segundo a qual teríamos: trabalho sedentário ou muito leve 1 a 3 MET; Moderado 3 a 5 MET; pesado 5 a 8 MET e muito pesado mais de 8 MET por minuto. Conclui-se então que um idoso com valores de VO² Máximo abaixo de 31 ml/kg/min não possa nem trabalhar direito, e essa medida não é tão difícil de ser encontrada entre os idosos.
A massa muscular, em português claro, de uma forma geral vai "secando". Ou seja, perde-se massa muscular sendo esse processo acelerado com o sedentarismo, vida irregular, estresse e etc.
A massa óssea é outra estrutura também bastante prejudicada perdendo paulatinamente mais cálcio e a sua rigidez. A conseqüência mais grave e mais conhecida é a osteoporose. E por falar nela, são conhecidas duas formas: a primária causada pelo desgaste natural e deficiência hormonal, geralmente na terceira idade, e a secundária ligada a medicamentos tais como os corticóides.
Outros fatores estão relacionados ao sexo (feminino), a hereditariedade e à raça branca.
Aí vai mais uma doença ligada ao idoso e à lei do uso e desuso, embora possa também ter outras causas. A artrose. Se não usa, atrofia....
O corpo perde água também e uma das conseqüências é a diminuição da espessura dos discos intervertebrais que são formados por uma camada fibrosa e cheios d'água. Discos mais finos, menos mobilidade na coluna vertebral. Além do mais, a própria ação da gravidade já contribui para isso. O idoso fica mais baixo
...Alguma coisa aumenta no idoso. É a freqüência respiratória e por vezes a pressão arterial. Os ombros vão se projetando para a frente e as costas ficando arcadas dificultando os movimentos do músculo diafragma. A amplitude das passadas vai diminuindo e quando começa arrastar o chinelo... é o fim. O pé nem levanta mais. Como tudo pouco a pouco vai parando as dificuldades circulatórias vão aparecendo interferindo na pressão arterial.
A atividade física melhora quase tudo na vida do idoso. Mas não basta sair por aí malhando de qualquer jeito. Existem regras científicas a serem seguidas e respeito ás limitações do tempo. Em primeiro lugar, deve ser considerado para quem é o programa. Uma pessoa muito ativa a vida toda, só por ter completado 60 anos não quer dizer que de uma hora para outra tenha que mudar tudo. Daí, mais uma vez justifica-se a importância das avaliações funcionais.
Um bom programa de ginástica engloba o desenvolvimento de pelo menos três qualidades físicas: a força, a capacidade aeróbia e a flexibilidade.
Um bom programa de ginástica engloba o desenvolvimento de pelo menos três qualidades físicas: a força, a capacidade aeróbia e a flexibilidade.
2.4 ANALISE GERAL ENTRE NATAÇÃO E IDOSOS
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